terça-feira, 7 de julho de 2015

A CRIANÇA E INFANTO-JUVENIL POSSUEM RISCOS SIGNIFICATIVOS DE BAIXA ESTATURA (ALTURA) E DE SEREM OBESOS NA FASE ADULTA POR DESENVOLVIMENTO DEFICIENTE. FISIOLOGIA–ENDOCRINOLOGIA–NEUROENDOCRINOLOGIA–GENÉTICA–ENDÓCRINO-PEDIATRIA (SUBDIVISÃO DA ENDOCRINOLOGIA): DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA VERLANGIERI CAIO.

A obesidade está aumentando em um ritmo alarmante em todo o mundo. Hoje se estima que haja mais de 300 milhões de pessoas obesas no mundo todo. A obesidade é uma condição de excesso de gordura corporal, muitas vezes associada com um grande número de distúrbios debilitantes e que ameaçam a vida. Ainda é uma questão de debate quanto à forma de definir obesidade nos jovens. Crianças acima do peso têm um risco aumentado de excesso de peso quando adultos. Genética, comportamento, meio ambiente e ambiente familiar desempenham um papel importante no excesso de peso na infância. Durante a infância o excesso de peso com obesidade aumenta o risco de certas condições médicas e psicológicas. Incentivar as crianças com excesso de peso em aumentar as atividades de alto gasto energético, minimizando as atividades de baixa gasto energético e ajudá-las a desenvolver hábitos alimentares saudáveis. O aleitamento materno é protetor contra a obesidade. A restrição alimentar não é recomendada em crianças muito jovens porque estão em desenvolvimento. As crianças devem ser vigiadas no seu crescimento estatural, pois a obesidade na fase de desenvolvimento e maturação é um dos mais importantes parâmetros que levam à baixa estatura e em vez da redução de peso, que pode com o crescimento estatural melhorar a proporcionalidade entre gordura corporal e altura, este é um motivo primário de se preocupar com o crescimento. A redução de peso inferior a 10% é uma variação normal, não é significativo da obesidade. O peso sozinho não é um bom índice de gordura, uma vez que não se considera a altura. A definição mais aceitável dada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e a International Obesity Task Force (IOTF) é em termos de IMC. Esta é uma medida dividindo-se o peso do corpo em kg pelo quadrado da altura em m (kg/m²). 
As medidas objetivas utilizadas para estimar o grau de obesidade são tabelas de peso médias e os indivíduos ideais com um índice de massa corporal entre 18,5 e 25 (IMC) são considerados como sendo de peso normal. Aqueles entre 25 (percentil 85) e 30 kg/m² (percentil 95) são considerados como sobrepeso e obesidade é definida quando o índice de massa corporal (IMC) for igual ou superior a 30 kg/m². O IMC pode ser facilmente avaliado a baixo custo e um valor acima de 19 kg/m² tem uma forte correlação com a gordura corporal e saúde. No entanto, como uma medida indireta de tecido adiposo, o IMC tem certo número de limitações, não faz distinção entre massa de músculos e massa de gordura, no entanto a maioria dos pesquisadores defende a mesma classificação. Nas crianças de hoje, a obesidade é a alteração metabólica mais comum além dos comprometimentos por doença nutricional, onde, há trinta anos, a obesidade era raramente vista em crianças, coisa que hoje é um fato comum. Cole et al. publicou um conjunto de pontos de corte de IMC por sexo e idades-específicas, que foram desenvolvidos com base em dados coletados em seis países, e a referência tem sido recomendada para uso internacional. Recentemente, vários pesquisadores têm levantado preocupações em relação à referência internacional. Tem se argumentado que as normas específicas da população devem ser utilizadas devido a diferenças biológicas entre populações. Em adultos para ter em conta a diferença de risco entre obesidade abdominal e a deposição de gordura em torno das nádegas outras formas de avaliação da obesidade têm sido desenvolvidas. Estes incluem a medição da relação da circunferência na cintura para a circunferência do quadril ou a simples medição da circunferência abdominal, com a obesidade em homens sendo definida como uma circunferência da cintura superior ou igual a 102 centímetros e as mulheres maior ou igual a 88 centímetros. 
A obesidade ocorre quando a ingestão de energia excede o gasto energético. Fatores genéticos, ambientais, preferências de estilo de vida e fatores culturais parecem desempenhar papel importante no aumento da prevalência da obesidade em todo o mundo. Os efeitos da obesidade sobre as crianças têm um impacto enorme e pode variar de baixa auto-estima ao aumento do risco de doenças cardiovasculares e fatalmente pode projetar um adulto obeso com baixa estatura. O remédio mais eficaz para a obesidade infantil é a prevenção e procurar ajuda profissional em centros experientes quando existe uma defasagem de crescimento.


Dr. João Santos Caio Jr.

Endocrinologia – Neuroendocrinologista

CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

Como saber mais:
1. Comprometimento estatural; a região do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal incluindo o núcleo arqueado é responsável pelo comando através de células neurossecretoras, transmissoras e receptoras de uma série de hormônios intercomunicantes liberados através do sistema portal hipofisário e seus neurônios secretores, no qual estamos individualizando apenas a nível adrenal e órgãos alvo...
http://hormoniocrescimentoadultos.blogspot.com.

2. Os glicocorticóides são uma classe de hormônios esteróides caracterizada pela habilidade de se ligar com o receptor de cortisol e desencadear efeitos similares...
http://longevidadefutura.blogspot.com

3. Os glicocorticóides são distintos dos mineralocorticoides e esteróides sexuais pelos seus receptores específicos, células alvos e efeitos...
http://imcobesidade.blogspot.com

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA. 


Referências Bibliográficas:
Caio Jr, João Santos, Dr.; Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Caio,H. V., Dra. Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Han TS, Seidell JC, Currall JE, Morrison CE, Deurenberg P, Lean ME. The influences of height and age on waist circumference as an index of adiposity in adults. Int. J. Obes. Related Metab. Disord.: J. Int. Assoc. Study Obes. 1997;21:83–89; Ashwell M. Obesity risk: importance of the waist-to-height ratio Nurs Stand 20092349–54.54quiz 55; Han TS, Bijnen FC, Lean ME, Seidell JC. Separate associations of waist and hip circumference with lifestyle factors. Int. J. Epidemiol. 1998;27:422–430; Despres JP, Moorjani S, Lupien PJ, Tremblay A, Nadeau A, Bouchard C. Regional distribution of body fat, plasma lipoproteins, and cardiovascular disease. Arteriosclerosis. 1990;10:497–511; Despres JP. Health consequences of visceral obesity. Ann. Med. 2001;33:534–541; Han TS, van Leer EM, Seidell JC, Lean ME. Waist circumference action levels in the identification of cardiovascular risk factors: prevalence study in a random sample. BMJ. 1995;311:1401–1405; James WP. Assessing obesity: are ethnic differences in body mass index and waist classification criteria justified? Obes. Rev. 2005;6:179–181; Zhu S, Heymsfield SB, Toyoshima H, Wang Z, Pietrobelli A, Heshka S. Race-ethnicity-specific waist circumference cutoffs for identifying cardiovascular disease risk factors. Am. J. Clin. Nutr. 2005;81:409–415; Ashwell M, Hsieh SD. Six reasons why the waist-to-height ratio is a rapid and effective global indicator for health risks of obesity and how its use could simplify the international public health message on obesity.Int. J. Food Sci. Nutr. 2005;56:303–307; Lee CM, Huxley RR, Wildman RP, Woodward M. Indices of abdominal obesity are better discriminators of cardiovascular risk factors than BMI: a meta-analysis. J. Clin. Epidemiol. 2008;61:646–653; Misra A, Wasir JS, Vikram NK. Waist circumference criteria for the diagnosis of abdominal obesity are not applicable uniformly to all populations and ethnic groups. Nutrition. 2005;21:969–976; Obesity in Asia Collaboration. Huxley R, Barzi F, Lee CM, Lear S, Shaw J, Lam TH, Caterson I, Azizi F, Patel J, Suriyawongpaisal P, Oh SW, Kang JH, Gill T, Zimmet P, James PT, Woodward M. Waist circumference thresholds provide an accurate and widely applicable method for the discrimination of diabetes. Diabetes Care. 2007;30:3116–3118; Huxley R, James WP, Barzi F, Patel JV, Lear SA, Suriyawongpaisal P, Janus E, Caterson I, Zimmet P, Prabhakaran D, Reddy S, Woodward M, Obesity in Asia Collaboration Ethnic comparisons of the cross-sectional relationships between measures of body size with diabetes and hypertension. Obes. Rev.2008;9:53–61; Deurenberg P, Deurenberg-Yap M, Guricci S. Asians are different from Caucasians and from each other in their body mass index/body fat per cent relationship. Obes. Rev. 2002;3:141–146; WHO Expert Consultation Appropriate body-mass index for Asian populations and its implications for policy and intervention strategies. Lancet. 2004;363:157–163. 



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